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Foto: Gazeta do Povo |
Gol de Baltazar / Gol de Baltazar / Salta o "Cabecinha” / Um a zero no placar. Abram alas para o texto do El
Que golaço. Que puta golaço. Que gol genial. Não é novidade pra ninguém que eu tô sempre no Couto, todo mundo tem uma noção, nem que superficial, de como eu encarei o jogo de ontem. Tem muito pra falar, mas aqui só cabe uma pincelada: Fluminense, que fez a festa em cima do Coxa nos últimos 4 ou 5 anos, jogou muito mais, aproveitando bem os espaços que o Coxa deu. De resto, Alex. Que golaço. Quero parabenizar aqui a rede do gol do Couto Pereira. Não fosse ela, aquele MÍSSIL atravessaria o estádio e a essas horas estaria na ÁFRICA matando mais um pobre elefante enquanto seguiria sua viagem devastadora ao redor do globo, só parando se, por alguma coincidência, entrasse novamente no gol e encontrasse a rede lá. Que golaço.
Bora pra rodada. Primeiro, uma obs: é maneiríssimo tu ligar a TV 19h30 e desligar quase meia-noite depois de acompanhar 9 jogos de futebol. Essa quarta foi esse CARNAVAL todo. E no bloco ABRE ALAS, veio o Criciúma, a SeleAQUELE2013, ARREGAÇANDO o Santos. É muito legal ver o Criciúma jogando porque todo mundo vai encontrar ali alguém que já xingou um dia na vida. E tá lá as criciumense todas amando os furunco.
Além deles teve o Inter empatando com a Portuguesa. Mas não se espantem, porque o Inter vem forte pro Brasileiro®. A gente que não acompanha o Inter com tanta frequência pensa assim “pô, o Muriel também não dá muita segurança né, quando o Renan voltar da lesão deve voltar a ser titular” mas EIS QUE DO NADA o Renan surge no Morumbi com a camisa só Goiás. Tipo: ã? Tá, que seja, o Goiás do Renan (!!!) JANTOU o São Paulo, copando três pontinhos na Série A desde faz tempo. E eu consigo imaginar o Juvenal bebaço com uma viola no colo tocando “Na beira do caos”.
Beleza, depois veio o segundo bloco da rodada, dançando e rodando e batendo palmas. Um Grêmio 1x0 Vitória que despertou a mesma reação em todo mundo que não acompanhou o jogo: “”tá, ok, próximo”. Mas é bom lembrar que o resultado faz parte do Projeto Quinto Lugar, especialidade de Caio Junior. Aí teve o Vascão meteu-lhe dois cocos no Galo. A bizarro é ver que, de acordo com a minha previsão, o Galo está apenas 19 posições abaixo da expectativa. E ainda teve o outro Atlético, o Paranaense, passando o CARRO ALEGÓRICO em cima da Ponte (o que tem todo um sentido prático se for ver bem né). Quem não viu (a maioria, afinal, era Ponte x Atlético-PR né) deveria ver, porque todo 4x3 merece atenção. Some-se o fato de que o Atlético já dava mostras de querer a coroa de REI DOS EMPATES até que o Marcão foi lá e derrubou o Guto Ferreira.
Daí veio a ALA DA BAIANAS. Que troço louco o Bahia. De time-bônus do campeonato passou a vice-lider em oitavo (cara, olha esse campeonato, tá maravilhosamente retardado, o oitavo é vice-lider). O bacana é dar uma sacada nos gols do jogo: no primeiro, o Vitinho bate uma bola igual quando tu joga uma pedrinha na água e ela vai quicandinho (quem não estudou TENSÃO SUPERFICIAL no colégio não merece entender a referência). Daí depois o goleirão do Botafogo mostrou ser ma PAREDE: tu chuta e a bola volta. Mas bonito mesmo foi a precisão do lançamento do Phillip Ghabryheel, uma invertida de jogo, pra pegar a zaga desatenta e botar o atacante na cara do gol. Lançamento de Gerson, de Beckham. Golaço do Bahia. Do Bahia. Tá, pra não enrolar mais, os umazeros: Do campeão mundial em cima do vice-mineiro? Naaaaaananananão. Do Flamengo em cima do Náutico? Naaaaaaananananão. Esse campeonato tá tudo errado, e por isso mesmo, tá tudo certo.
Troféu ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA: O líder, o quatrocentos, o mito, a lenda, o alex, Alex.
Troféu EMBAIXADORES DA ALEGRIA: O embaixador da alegria bahiana, o ao contrário, o dos inverso, o de revesgueio, o de fianco, Phillip Ghabryhell.
EL Salvador é matemático industrial e tem 27 anos. Dono do Prosopopênalti, escreve sobre Brasileirão aqui na TF e é fã do Hagi, do Leandro Donizete e do Claudio Caçapa.
"Imagine que não há futebol. Que o mundo é como o conhecemos, exatamente desse jeito, exceto pelo futebol. Não há jogos, muitos menos clubes ou campeonatos. Não adianta, mesmo nesse cenário, alguém em algum lugar, em algum momento, vai amassar uma bolinha de papel e chutá-la em alguma direção. Eu? Eu não sou o cara que amassa a bolinha, não. Eu sou o cara que dá um carrinho nela e sai jogando."
No twitter, @novosomsalvador
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