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Nuno Morais, CRACK do APOEL Foto: FIFA |
Mais cedo na Trivela, repercuti a declaração de Ashley Cole ao dizer que era grato a Mourinho pela sua evolução como profissional. Com o advento da entrevista, me empolguei e decidi falar de alguns "Desafortunados" que ganharam seus minutinhos de fama com Mourinho.
Desde os tempos de Porto, Mou pegou o costume de transformar verdadeiros anônimos em estrelas. Em alguns casos, as farsas não vingaram por muito tempo, e noutros, se consagraram em ocasiões específicas como Alenichev, russo que só foi o que foi graças a Zé Mario nos seus anos de Estádio do Dragão. Ora pois, por que não fazer então uma listinha das cinco criações de Mourinho em sua gloriosa carreira? Vamos a ela.
Nuno Morais
Era um valor interessante no Penafiel, quando aos 20 anos misteriosamente chamou a atenção de Mourinho, que chegava ao Chelsea. O volante pouco jogou em três temporadas (foi emprestado entre elas ao Marítimo) e sumiu do mapa. Em 2007 "recuperou a alegria" e virou peça-chave no esquema do modesto APOEL, que foi até as quartas de final da Liga dos Campeões em 2011-12. Não fosse Zé Mario, ainda estaria na liga portuguesa por um Paços de Ferreira, coisa e tal.
Asier Del Horno
Chegou em 2005-06 como uma promessa vinda do Athletic Bilbao. Aos 25 anos poderia demonstrar maturidade como uma das apostas de Mourinho para a renovação gradual no Chelsea. Ficou só uma temporada no Stamford Bridge, de onde foi chutado após atuações desastrosas e uma tentativa de assassinato a Messi, na Liga dos Campeões de 2005-06. Desde este crime aí do vídeo acima contra o argentino, vagou por vários clubes e só esteve bem no Valencia, na temporada seguinte. Voltou ao Athletic em 2007-08, foi devolvido ao Valencia, liberado ao Valladolid e hoje está no Levante. Apostamos que você não sabia disso.
Dmitri Alenichev
Antes do sucesso de Marat Izmailov no futebol português, o russo de sucesso era Dmitri Alenichev, do Porto. O meia nanico só ganhou notoriedade em 2000, quando chegou ao Estádio do Dragão e no ano seguinte conheceu José Mourinho. Já veterano aos 31 anos, rodou por Lokomotiv, Spartak Moscou, Roma e Perugia antes de chegar no clube portista.
Em dois anos consecutivos, marcou gols importantíssimos em finais europeias, na Liga Europa e na Liga dos Campeões, contra Celtic e Monaco. Após o título na LC, foi vendido ao Spartak, onde encerrou a carreira em 2006.
Sua carreira só decolou mesmo quando defendeu o Porto, por incrível que pareça. Bicampeão português e tetracampeão russo, só começou a ser convocado para a seleção quando era comandado de Mourinho.
Ricardo Quaresma
Esse é o Robinho português. Todo mundo esperava um futebol de alto nível, pedalada aqui, pedalada ali, chapéu, caneta, vish que fera toma essa aí senta lá zagueiro de Quaresma. Mas a verdade é que ele foi um grande enganador. Surgiu bem no Sporting e voou para o Barcelona, que estava na era que precedia o grande sucesso de Ronaldinho.
Naufragou no Camp Nou e voltou para Portugal para tentar mais uma vez. No Porto, até foi bem por quatro temporadas, até resolver tentar a sorte fora de sua terra outra vez.
Chamado por Mourinho na Inter, não conseguiu repetir o futebol maroto apresentado nos clubes lusitanos e foi um verdadeiro chulé no esquadrão que dominou a Itália naqueles anos. Agora ele só pedala na bicicleta ergométrica. Ainda enganou no Chelsea em 2008-09, voltou para a Inter, foi infeliz e liberado para o Besiktas em 2010. Hoje está no Al Ahli de Dubai. Boa, garotão.
Tiago (troféu Desafortunado GOLD)
HAHAHAHAHAHAHA. Tiago é o maior exemplo de jogador meia-boca bem empresariado. Se você se surpreende com caras como Taddei e Doni, deveria repensar seu conceito de "jogador de empresário" ao conhecer Tiago. Tiago Cardoso Mendes tem 32 anos e começou sua carreira em 1997, nas categorias de base do Braga. Destacado nos Guerreiros do Minho, foi para o Benfica em 2001-02. Algumas boas partidas aqui, outras ali, passou três temporadas no Estádio da Luz e em 2004 acertou com o Chelsea de Mourinho, que estava de chegada após a conquista da Liga dos Campeões com o Porto. Pois Tiago era aquele cara que sempre entrava em campo e não fazia nada de bom, mas continuava aparecendo vez ou outra. Um ano depois, foi cedido ao Lyon, dono de uma hegemonia irritante na França.
Como bem lembra o colega de Trivela Leandro Stein, em 2007-08, a pedido de Claudio Ranieri, o portuga tomou os rumos da Juve, que tentava se estabelecer na elite após o rebaixamento por envolvimento no Calciopoli. Uma prova de que enganou grandes e farsantes treinadores internacionais. É odiado até hoje por muitos torcedores juventinos por sua inabilidade e ineficiência. Não por isso, foi contratado pelo Atlético de Madrid de forma inexplicável. Já está em sua quinta temporada no clube colchonero, provando que ser um jogador mediano não te impede de jogar por times relevantes na Europa.
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Foto: Listas20.es |
Antes do sucesso de Marat Izmailov no futebol português, o russo de sucesso era Dmitri Alenichev, do Porto. O meia nanico só ganhou notoriedade em 2000, quando chegou ao Estádio do Dragão e no ano seguinte conheceu José Mourinho. Já veterano aos 31 anos, rodou por Lokomotiv, Spartak Moscou, Roma e Perugia antes de chegar no clube portista.
Em dois anos consecutivos, marcou gols importantíssimos em finais europeias, na Liga Europa e na Liga dos Campeões, contra Celtic e Monaco. Após o título na LC, foi vendido ao Spartak, onde encerrou a carreira em 2006.
Sua carreira só decolou mesmo quando defendeu o Porto, por incrível que pareça. Bicampeão português e tetracampeão russo, só começou a ser convocado para a seleção quando era comandado de Mourinho.
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Foto: Formação Táctica |
Esse é o Robinho português. Todo mundo esperava um futebol de alto nível, pedalada aqui, pedalada ali, chapéu, caneta, vish que fera toma essa aí senta lá zagueiro de Quaresma. Mas a verdade é que ele foi um grande enganador. Surgiu bem no Sporting e voou para o Barcelona, que estava na era que precedia o grande sucesso de Ronaldinho.
Naufragou no Camp Nou e voltou para Portugal para tentar mais uma vez. No Porto, até foi bem por quatro temporadas, até resolver tentar a sorte fora de sua terra outra vez.
Chamado por Mourinho na Inter, não conseguiu repetir o futebol maroto apresentado nos clubes lusitanos e foi um verdadeiro chulé no esquadrão que dominou a Itália naqueles anos. Agora ele só pedala na bicicleta ergométrica. Ainda enganou no Chelsea em 2008-09, voltou para a Inter, foi infeliz e liberado para o Besiktas em 2010. Hoje está no Al Ahli de Dubai. Boa, garotão.
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Foto: The Sun |
HAHAHAHAHAHAHA. Tiago é o maior exemplo de jogador meia-boca bem empresariado. Se você se surpreende com caras como Taddei e Doni, deveria repensar seu conceito de "jogador de empresário" ao conhecer Tiago. Tiago Cardoso Mendes tem 32 anos e começou sua carreira em 1997, nas categorias de base do Braga. Destacado nos Guerreiros do Minho, foi para o Benfica em 2001-02. Algumas boas partidas aqui, outras ali, passou três temporadas no Estádio da Luz e em 2004 acertou com o Chelsea de Mourinho, que estava de chegada após a conquista da Liga dos Campeões com o Porto. Pois Tiago era aquele cara que sempre entrava em campo e não fazia nada de bom, mas continuava aparecendo vez ou outra. Um ano depois, foi cedido ao Lyon, dono de uma hegemonia irritante na França.
Como bem lembra o colega de Trivela Leandro Stein, em 2007-08, a pedido de Claudio Ranieri, o portuga tomou os rumos da Juve, que tentava se estabelecer na elite após o rebaixamento por envolvimento no Calciopoli. Uma prova de que enganou grandes e farsantes treinadores internacionais. É odiado até hoje por muitos torcedores juventinos por sua inabilidade e ineficiência. Não por isso, foi contratado pelo Atlético de Madrid de forma inexplicável. Já está em sua quinta temporada no clube colchonero, provando que ser um jogador mediano não te impede de jogar por times relevantes na Europa.
Felipe Portes é estudante de jornalismo, tem 23 anos e é redator na Trivela, além de ser o dono e criador da Total Football. Work-a-holic, come, bebe e respira futebol.
"O futebol na minha vida é questão de fantasia, de imaginário. Fosse uma ciência exata, seria apenas praticado por robôs. Nunca fui bom em cálculos e fórmulas, o lado humano me fascina muito mais do que o favoritismo e as vitórias consideradas certas. Surpresas são mais saborosas do que hegemonias."
No twitter, @portesovic.
2 comentários:
Paulo Ferreira merecia uma honraria nesta coluna, hein hahaha.
Bem lembrado.Poderia também falar sobre o ex-lateral direito Paulo Ferreira,que,por longos anos destruiu a bola pelo Chelsea.
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